domingo, 27 de janeiro de 2013

UNITED STATES 3 - NEW YORK CITY 3


NEW YORK - LOWER TOWN (PARTE 3)

NOTA: A sequência de fotos (4) foram capturadas em um passeio que fiz - partindo da Liberty Island  e atingindo a Ilha de Manhattan. A ideia foi de que estas imagens mostrassem como milhões de imigrantes, depois de uma longa viagem, que chegavam a “Ilha da Liberdade”, teriam visto a Ilha de Manhattan (Manhattan Island). Claro que a paisagem é dinâmica, especialmente a de New York, mas há elementos de permanência no skyline desta cidade.

Foto 1 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 1.

Depois das minhas imagens da UPPER TOWN (parte alta) e MIDTOWN (parte do meio) da espetacular e vibrante megalópolis, apresento a terceira e última postagem de New York City: UNITED STATES 3 - NEW YORK 3.

Foto 2 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 2.


A Lower Town (“parte de baixo da cidade”), conhecida como Downtown, localiza-se na ponta sul da Ilha. Fazem parte desta área os bairros Chinatown, Lower East Side, West e East Village e Soho. Ela se estende, aproximadamente, da 14th Street até o extremo sul da Ilha de Manhattan.

Foto 3 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 3.


O triângulo a partir da Avenida Canal (Canal Street) é denominado TRIBECA, abreviatura que significa Triangle Below Canal (Triângulo Abaixo do Canal). Nesta área, a parte mais antiga da cidade, estão localizados o distrito financeiro e muitos atrativos importantes: World Trade Centre Site (onde ficavam as “Torres Gêmeas” derrubadas por grupos terroristas), o NY Stock Exchange (edifício da Bolsa de Valores), o Battery Park City, de onde partem os ferries para visitar a Estátua da Liberdade, o setor histórico de South Street Seaport, com o porto revitalizado (Museum & Pier 17 Pavillio) e a Brooklyn Bridge (que liga Manhattan ao Brooklyn). A partir da Lower City, pode-se alcançar Ellis Island e a Staten Island.

Foto 4 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 4.



PRINCIPAIS ATRATIVOS NA PARTE BAIXA  DE NYC - LOWER-TOWN


Apresento a seguir o roteiro que fiz. Iniciei pelo Marco Zero - local do World Trade Center, visitei a Capela de St’s Paul, assisti à exposição no Centro de Visitantes e fiz um passeio pelo canteiro de Obras/Memorial sobre o “11 de setembro”. Depois segui em direção sul, pela Broadway, até chegar ao Battery Park, comprei o ticket e tomei o “ferry” para visitar a Estátua da Liberdade. Após o passeio, fui, em direção norte, para Bowling Green, caminhei pela Wall Street até chegar até o Pier 17. Finalmente, voltei  para encontrar a cabeceira da ponte e atravessei o rio East pela Ponte do Brooklyn.


O MARCO ZERO (GROUND ZERO) - THE NEW WORLD TRADE CENTER

Foto 5 - O "Marco Zero" visto a partir do Rio Hudson.

O World Trade Center – WTC - foi um complexo comercial e financeiro de sete edifícios (inaugurado em 1973 em um terreno de 65.000 m2). No local, destacavam-se as “Torres Gêmeas” (Torre Norte e Torre Sul), ambas de 110 andares, consideradas os edifícios mais altos do mundo (1972 - 1973), que ultrapassaram o mais alto arranha-céu do mundo, naquele tempo: o Empire State Building. Em um dia típico de trabalho, cerca de 40 mil pessoas trabalhavam no WTC que recebia milhares de visitantes atraídos por 430 empresas.

No dia 11 de setembro de 2001, o mundo assistiu, estarrecido e com pesar, ao ataque abominável coordenado por terroristas (ligados ao grupo al-Qaeda), que lançaram dois aviões contra as duas torres mais altas do Complexo. Tudo ruiu em alguns minutos deixando quase três mil pessoas mortas. Foi uma tragédia que abalou o planeta  e alterou as relações entre povos e a segurança de cada cidadão do mundo.

Foto 6 - Mural que retrata os trabalhos de resgate após o colapso das Duas Torres do WTC.

Por estarem danificadas, todas as edificações do Complexo foram demolidas. A  limpeza do terreno levou oito meses de intenso trabalho.

A Lower Manhattan Development Corporation, responsável pelo processo de reconstrução do novo WTC, organizou um concurso e escolheu o projeto geral de Daniel Libeskind e David M. Childs: Memory Foundations. O Novo Complexo incluirá a "Torre da Liberdade" - Freedom Tower (417 metros de altura), quatro edifícios de escritórios, um memorial&museu concebido por Michael Arad e uma Estação de Passageiros projetada por Santiago Calatrava. Serão ofertados perto de 170 mil metros quadrados de espaço comercial.

Foto 7 - O Novo Complexo incluirá a "Torre da Liberdade" (Freedom Tower), com 417 metros de altura.

Houve modificações no projeto original da Torre, por questões alegadas de segurança. A cerimônia de início das obras do New World Trade Center foi realizada em 27 de abril de 2006. O projeto das torres 3 e 4 é de autoria de Richard Rogers e Fumihiko Maki. O desenho da torre 5 é de Kohn Pedersen Fox.  Os trabalhos de construção continuam acelerados.

Quer acompanhar e atualizar-se sobre o andamento das obras? http://www.wtc.com/news/wtc-construction-update-december-2012

Veja a página oficial do New World Trade Center (WTC): http://www.wtc.com/

Foto 8 - O canteiro de obras no World Trade Center, em junho de 2012.


MEMORIAL & MUSEUM


Neste lugar de grande atração turística, o Centro de Visitantes (Tribute WTC Visitor Center) oferece uma exposição sobre o “11 de setembro” que pode ser complementada por uma visita ao canteiro de obras, onde você pode observar a construção da Freedom Tower e conhecer o Memorial.

Foto 9 - A FLAG OF HONOUR no Canteiro de Obras do WTC.

Quer conhecer as histórias e depoimentos dos que estiveram lá: sobreviventes e testemunhas do “11 de setembro” de 2001? O Centro apresenta 5 galerias temáticas com diversas exposições interativas muito interessantes, utilizando recursos audiovisuais e tecnológicos modernos que criam experiências comoventes: vídeo, filmes, projeções, etc. 

Foto 10 - O CENTRO DE VISITANTES apresenta diversas exposições interativas a partir de depoimentos e histórias dos que estiveram lá, no dia 11 de setembro de 2001.

Visite o sítio do Centro de Visitantes:  http://tributewtc.org/.

O Nacional September 11 Memorial tem como missão fazer um tributo às milhares de vidas perdidas no ataque de 11 de setembro, prestar solidariedade aos que sobreviveram e trabalharam e proporcionar aos visitantes a apropriação do espírito de união que emergiu após a tragédia.

Há uma mensagem contida na brochura do Memorial sobre esta missão: “May the lives remembered, the deeds recognized, and the spirit reawakened be eternal beacons, which reaffirm respect for life, strengthen our resolve to preserve freedom, and inspire an end to hatred, ignorance and intolerance”.

O Memorial/Museu tem o nome de Reflecting Absence - Refletindo sobre a Ausência. O arquiteto tentou tornar visível a ausência tendo por responsabilidade principal aqueles que perdemos naquele dia. Em inglês: “The design strives to make visible what is absent. The primary responsibility we have is to those we lost that day." Michael Arad, Reflecting Absence Architect.

O Plano Geral consiste de 2 piscinas gigantescas (Norte e Sul), na cor negra, localizadas no lugar exato onde estavam as torres gêmeas, como fossem suas pegadas. No interior das piscinas, águas jorram em cascatas pelas paredes laterais. As bordas das piscinas exibem os nomes (em bronze) de cada uma das quase três mil vítimas do atentado (2983). Esse número inclui aquelas pessoas que pereceram nas torres, no Pentágono, no vôo 93, no cumprimento do dever de resgate (400) e no atentado de 26 de fevereiro de 1993 (6 vítimas).

Foto 11 - Duas piscinas construídas no lugar onde jaziam as torres exibem os nomes de cada uma das três mil vítimas do atentado.

Mais informações: www.911memorial.org. Neste endereço, você pode verificar como os nomes foram organizados e localizar os nomes das vítimas no Memorial.

Na Praça Memorial foram plantadas 400 árvores (carvalhos) que criaram uma atmosfera de descanso e de contemplação. Uma árvore da antiga praça sobreviveu e foi replantada (Survivor Tree).

Foto 12 - Na Praça Memorial, foram plantados 400 carvalhos para criar uma atmosfera de descanso e comtemplação.

O museu, que fica entre as duas piscinas memoriais, está sendo construído e incluirá exposições e espaços relacionados ao acontecimento, com  referências ao passado e ao mesmo tempo sinalizando a esperança do futuro.

Quer saber mais sobre o Memorial? http://www.wtc.com/about/memorial-and-musuem


ST. PAUL'S CHAPEL

A Capela - St. Paul’s Chapel - foi aberta em 1766 e tornou-se o lugar de prece de George Washington, o primeiro presidente americano, que costumava ir do Federal Hall para orar na St. Paul’s. Esta capela histórica é o mais antigo edifício de uso contínuo em NYC.

Foto 13 - George Washington esteve aqui, na St. Paul’s Chapel.

St. Paul’s sobreviveu ao grande incêndio de 1776 que destruiu grande parte de NYC. Mais uma vez, ela salvou-se da grande destruição do “11 de setembro” que ocorreu do outro lado da rua.

Li um belo poema que compartilho com vocês sobre a capacidade de permanência desta pequena capela.
St. Paul’s Chapel (a poem by J. Chester Johnson).

It stood. Not a window broken
Not a stone dislodged
It stood when nothing else did
It stood when terrorists brought September down
It stood among myths. It stood among ruins.

Foto 14 - A Capela que enfrentou duas grandes tragédias: um incêndio e a um ato terrorista e sobreviveu: It stood!

Situada a apenas alguns metros do Marco Zero - onde estava situado o World Trade Center, St. Paul’s reuniu mais de 14 mil voluntários na operação de salvamento e ajuda às vítimas da tragédia, parentes e amigos e trabalhadores no “11 de Setembro”. A capela foi um lugar de refúgio onde alimento, cuidado médico e espaço para descanso e conforto foram fornecidos aos envolvidos na operação de resgate e demais pessoas.

Hoje é um lugar de peregrinação, um centro de oração e de artes e uma comunidade de reconciliação.
O lugar emociona também pelo memorial singelo, em homenagem às vítimas do “11 de Setembro”. Hoje, o interior da capela apresenta uma exposição modesta denominada: Unwavering Spirit: Hope and Healing at Ground Zero, onde altares e painéis exibem objetos encontrados nos destroços, fotografias, cartas, bandeiras, mensagens...

Foto 15 – No interior da Capela St. Paul, há uma singela homenagem aos que morreram e aos que salvaram.

Vale uma visita a este simples, mas comovente memorial que oferece não apenas um testemunho de uma tragédia, mas um lugar de paz e reconciliação incentivando o espírito de fraternidade.


A Capela tornou-se a casa espiritual do “Marco Zero”.



TRINITY CHURCH

A histórica e ativa igreja Trinity Church faz parte da Igreja Anglicana (Episcopal Diocese of New York) e fica localizada no cruzamento entre a Wall Street e a Broadway (79, Broadway), no centro financeiro de Manhattan.
Foto 16 - Trinity Church, reconstruída em estilo neogótico, após o grande incêndio de 1776.


Esta igreja foi reconstruída em estilo neogótico após ser inteiramente destruída no Grande Incêndio de NYC em 1776.

Quando foi reinaugurada em 1846, era o monumento mais alto da cidade e servia de marco referencial para os navios. No cemitério estão sepultadas personalidades ilustres do passado colonial americano.

Endereço: 74 Trinity Place, New York, NY


BATTERY PARK

Battery Park é um parque público muito agradável (8 hectares), no extremo sul da Ilha de Manhattan, com vista estratégica para a Staten Island e a Estátua da Liberdade.
Caminhe na Promenade ao longo do espelho d’água e aprecie a belíssima paisagem.

Foto 17 - Perspectiva da Baía na Promenade do Battery Park.

Entre os atrativos do Parque está o Castle Clinton e o terminal para as ilhas Ellis Island e Liberty Island e para a Staten Island. Há muito verde, caminhos e vários monumentos. Entre as esculturas destaca-se A ESFERA - THE SPHERE, retirada dos escombros da praça do World Trade Center (onde ficou por mais de 30 anos). Foi concebida por Fritz Koenig como símbolo da paz universal.

Foto 18 - A Esfera - The Sphere, um símbolo da paz universal, foi relocada da Praça do WTC para o Battery Park.

Há também outra escultura em homenagem aos soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial, entre 1941 e 1945.

Foto 19 - Outro Monumento importante do Battery Park homenageia os militares que lutaram entre 1941 - 1945.

Bem próximo, fica o Skyscrape Museum (39, Battery Place) que tem como tema a história e a tecnologia dos arranha-céus. Informações: www.skyscraper.org

CASTLE CLINTON

Castle Clinton é um forte de pedra, construído (1811) como parte de um sistema de cinco fortes para defesa do Porto de NYC contra os britânicos, à beira do rio Hudson. Foi tombado como monumento nacional em 1946. Mais tarde, foi usado como teatro, posto de imigração e aquário. Hoje funciona como ponto de venda de bilhetes para os passeios para a Estátua da Liberdade e a Ilha de Ellis. Eu parti daqui para visitar a Estátua da Liberdade.

Foto 20 - Castle Clinton, um forte construído em pedra para defender o porto contra os britânicos.





LIBERTY ISLAND (ILHA DA LIBERDADE) - STATUE OF LIBERTY (ESTÁTUA DA LIBERDADE)

Foto 21 - A Estátua da Liberdade - um símbolo vivo da liberdade para milhões de pessoas em todo o mundo.


A Estátua da Liberdade - Statue of Liberty - fica na Ilha do mesmo nome Liberty Island. Muito mais que um monumento, ela é um símbolo vivo da liberdade para milhões de pessoas em todo o mundo. Significa um tributo para os ideais que ela representa e para a esperança que ela inspira.

Foto 22 - Navegar em direção à Estátua da Liberdade, uma das experiências imperdíveis em NYC.

Um dos ícones mais conhecidos do mundo simbolizou a mensagem universal de esperança e liberdade para os milhões de imigrantes que chegaram à América em busca de liberdade.

Foto 23 - A estátua na Ilha da Liberdade simbolizou a mensagem universal de esperança e liberdade para milhões de imigrantes.

Ela foi considerada patrimônio nacional em 1924 e restaurada para o primeiro centenário em 4 julho de 1986. 

Denominada carinhosamente de Lady Liberty, ela foi um presente do povo da França. Foi concebida por Edouard-René Lefebvre de Laboulaye, um gaulês admirador da democracia americana. O projeto foi do escultor Frédéric-Auguste Bartholdi que também liderou os esforços para levantar os fundos para a sua construção. O engenheiro Gustave Eiffel (que construiu a Torre Eiffel) projetou a estrutura que sustenta a camada de cobre.

Foto 24 - No Centro dos Visitantes você pode encontrar com o projetista Bartholdi (o modelo falante) que criou a Estátua da Liberdade e ouvir as suas explicações sobre a sua grande obra.

A estátua personifica a deusa romana da liberdade, iluminando o mundo com a sua tocha. A tábua em suas mãos tem a data da independência dos Estados Unidos: July 4, 1776.

Foto 25 - Concebida como uma deusa romana da Liberdade, a Estátua da Liberdade ilumina o mundo com sua tocha.

A estátua pesa 225 toneladas e mede 46,50 metros da base para a tocha. Do pedestal para a tocha são 92,99.

Veja outros dados sobre a estátua na imagem abaixo.

Foto 26 - Dados sobre a Estátua da Liberdade - painel existente na Ilha.


A Estátua da Liberdade chegou ao porto de NYC em 1885, desmontada em 350 pedaços que foram montados em quatro meses. Em 1886, ela foi inaugurada.

A estátua está localizada no lugar de um antigo forte e tem uma base de cerca quase 47 metros, da mesma altura da estátua.

Foto 27 - Vista da Ilha de Manhattan, a partir da Liberty Island.
  
Visite o site e saiba mais sobre este monumento: http://www.statueofliberty.org/default_sol.htm


Foto 28 - A Liberty Island celebrou o Aniversário de 125 anos (em 2011) da Lady Liberty.


ELLIS ISLAND

A ilha de Ellis foi durante 62 anos (1892-1954) o Portão de Entrada para os Estados Unidos. Foram mais de 12 milhões de imigrantes! O principal atrativo da ilha é o Museu de Imigração - Ellis Island Immigration Museum, que foi restaurado e reaberto em 1990. As exposições ocupam uma área de 100 mil metros quadrados distribuídas em 3 andares do edifício principal. Ela contam o papel e a  história da imigração, no contexto de quatro séculos. São objetos, fotografias, impressões, vídeos, histórias orais, painéis interativos que ilustram a saga e a coragem dos imigrantes.


Como chegar às duas ilhas? A cada 20 ou 30 minutos partem os ferries do Battery Park com destino às ilhas. Para planejar sua visita veja os horários dos passeios: http://statuecruises.com/schedule.aspx. Faça reservas e compre on line: www.statuereservations.com


BOWLING GREEN


Bowling Green é o parque mais antigo de NYC. Na verdade, trata-se de um pequeno espaço triangular (marca o fim da Broadway), onde o maior atrativo é a estátua do enorme touro - Charging  Bull (3 toneladas) - criada em 1989 por Arturo de Modica. O artista instalou (sem autorização) este touro em frente ao Prédio da Bolsa, só depois de uma briga na justiça, a escultura foi transferida para Bowling Green. Os corretores da Bolsa acreditam que esfregar o touro traz boa sorte, para muitos  isso traz dinheiro. Bem, a fila é grande para esfregar o Charging Bull.

Foto 29 -  Boa sorte e muito dinheiro para quem esfregar o Touro - Charging Bull - na Bowling Green.

MUSEU NACIONAL DO ÍNDIO AMERICANO - NATIONAL MUSEUM OF AMERICAN INDIAN

Fica do outro lado do Battery Park. O museu tem uma rica coleção de arte dos índios americanos e faz parte da conceituada instituição Smithonian Institution. Interessado? Consulte: www.nmai.si.edu. Não tive tempo para visitar.

Foto 30 - O Museu Nacional do Índio Americano  próximo ao Battery Park.


WALL STREET


Esta rua é considerada o Centro do Mundo Financeiro. Acredita-se que o nome da rua Wall - parede ou muro (em português), origina-se da construção (século 17), pelos holandeses, de uma parede/muro para defesa do Porto.

Por esta rua, famosa pela importância financeira, circula diariamente representantes das grandes empresas, negociantes e empresários do mundo inteiro.

Entre os principais edifícios da Wall Street estão: Federal Hall, o Trump Building, o 14 Wall Street e o New York Stock Exchange, edifício da bolsa de NYC, além de sedes de vários grupos financeiros e empresariais importantes do mundo.

O Federal Hall foi construído em 1700, como sede do governo da cidade. Depois, serviu como primeiro edifício capitólio dos Estados Unidos. Foi neste lugar que George Washington tomou posse como primeiro presidente dos Estados Unidos em 1789. Este prédio foi demolido em 1812.

Foto 31 - O Federal Hall está localizado na antiga sede de governo da cidade e onde funcionou o primeiro edifício capitólio dos Estados Unidos.

O Federal Hall National Memorial (1842) funcionou como Casa da Alfândega de Nova Iorque, no local do antigo Federal Hall. No topo dos degraus está a estátua de Washington. Atualmente é administrado pelo National Park Service como museu dos eventos históricos.
Endereço: 26 Wall Street, New York, NY.

A New York Stock Exchange (NYSE) é a  Bolsa de Valores de NYC que mantém a economia americana em atividade. A Bolsa foi criada em 1792. Hoje, é administrada pela NYSE Euronext e está situada em templo neoclássico.

Foto 32 - O templo neoclássico onde funciona a Bolsa de Valores que move a economia americana, no Centro do Mercado Financeiro, da Wall Street.

Na bolsa de valores são comercializadas as ações das maiores empresas do País. Em 2006, a NYSE juntou-se à Euronext, formando o primeiro mercado de capitais do Atlântico. Por motivo de segurança, a bolsa não é mais aberta à visitação.
A NY Stock Exchange é maior bolsa de valores dos Estados Unidos e, juntamente com a NASDAQ (Bolsa de Valores Eletrônica) e a American Exchange, uma das mais influentes do mundo.

OTrump Building (40 Wall Street), conhecido como Bank of Manhattan Trust Building, é um dos edifícios mais altos do mundo com 283 metros (70 andares). Foi concluído em 1930.

Na mesma rua está o Museu da Finança Americana (48 Wall Street), Museum of American Finance. (www.financialhistory.org ).


SOUTH STREET SEAPORT


Caminhe pela Wall Street em direção ao rio East e no final dobre a esquerda até alcançar a área revitalizada do Porto com mais de 11 quarteirões à margem do rio East.

Foto 33 - A área revitalizada do South Street Port no Porto de NYC.

 Destacam-se entre outros atrativos: o South Street Seaport Museum e o Pier 17 Pavilion.

Foto 34 - O museu e outras atrações fazem parte deste setor histórico do South Street Seaport.

O Museu é o próprio setor histórico, ao longo do rio. No século XIX era o porto mais movimentado do país. O lugar compreende um complexo de lojas, restaurantes, navios antigos e exposições náuticas. As principais atrações do local são os antigos navios dos piers 15 e 16.

Foto 35 - Muitas lojas, restaurantes e cafés estão localizados na área histórica de South Street Seaport


O Pier 17 Pavilion possui lojas, cafés e praça da alimentação com vista privilegiada para a famosa ponte do Brooklyn. Uma vista espetacular no fim de tarde, para apreciar o crepúsculo.

Foto 36 - Antigos Navios fazem parte do cenário de South Street Seaport.

Mais informações sobre o South Street Seaport: www.southstreetseaport.com


Atenção, deste ponto para atravessar a ponte, você tem que voltar cerca de 800 metros, até o City Hall Park, para atingir a cabeceira da Ponte.

Antes disso, aproveite para apreciar a vista da ponte, à beira do rio.  Esta paisagem tem algo de familiar? Você pode tê-la visto em várias cenas de filmes conhecidos, inclusive nos filmes de Wood Allen.

Foto 37 - Paisagem imortalizada em muitos filmes sobre NYC e um dos seus maiores ícones: Brooklyn Bridge.

BROOKLYN BRIDGE


A construção da ponte Brooklyn foi iniciada em 1869 e inaugurada em 1883 (14 anos depois). A sua estrutura, suspensa por cabos de aço, foi um verdadeiro prodígio da engenharia na época. Foi chamada na ocasião de “a oitava maravilha do mundo”.

Foto 38 - A Ponte do Brooklyn que liga a Ilha de Manhattan ao Continente - Distrito do Brooklyn – “a oitava maravilha do Mundo”.

A ponte foi desenhada pelo arquiteto John Augustus Roebling em estilo gótico. Ela tem uma extensão de 1834 metros sobre o rio East e liga a Lower Manhattan ao Distrito de Brooklyn.

A seguir apresento a minha “visão serial” da travessia da Ponte do Brooklyn:

Foto 39 - Atravessando a Brooklyn Bridge 1.
Foto 40 - Atravessando a Brooklyn Bridge 2.
Foto 41 - Atravessando a Brooklyn Bridge 3.
Foto 42 - Atravessando a Brooklyn Bridge 4.

Foto 43 - Atravessando a Brooklyn Bridge 5.

Quer saber mais sobre as pontes e túneis de NYC? Acesse: http://www.ny.com/transportation/crossings/


Uma das experiências mais incríveis em NYC é atravessar a ponte do Brookyn.



OUTRA SURPRESA


Ao caminhar à procura da cabeceira da ponte do BROOKLYN, qual não foi minha surpresa ao me deparar com uma maravilha arquitetônica criada por Frank Gehry, um dos arquitetos mais celebrados do mundo atual. Gehry adota um estilo desconstrutivista e uso inventivo de diferentes materiais em formas arrojadas como nas suas obras famosas do Guggenheim de Bilbao e o Walt Disney Concert Hall.


Foto 44 - Uma obra de arquitetura criada por Frank Gehry - Beekman Tower, autor do Guggenheim de Bilbao.

A Beekman Tower, mas conhecida por New York by Gehry, fica próxima ao City Hall. Tem 93.000 m2, altura de 265 metros, 76 andares e contém 898 unidades residenciais só para alugar. A obra foi iniciada em 2006 e concluída em 2010.

Foto 45 - Um detalhe da Beekman Tower, obra de Frank Gehry.


Recomendo uma visita ao sítio oficial do arquiteto:  http://www.newyorkbygehry.com/ .  Você  pode assistir ao vídeo que retrata a percepção de Gehry sobre NYC.


Endereço da Beekman Tower: 8, Spruce Street.


OS MEUS FAVORITOS EM NYC

Para mais detalhes sobre os meus favoritos, reveja as postagens UNITED STATES 1 – NEW YORK CITY 1 e UNITED STATES 2 – NEW YORK CITY 2.

Arranha-Céus: Empire State Building: pelo valor simbólico e pela paisagem deslumbrante. Chrisley Building: pela singularidade e beleza de sua arquitetura Art-Deco, especialmente pela sua coroa.

Parque: Central Park, pelas mil e uma opções de atividades e de relax em um ambiente verde incrível totalmente criado pelo homem.

Rua/Avenida: Rua 42: pelos seus edifícios espelhados e por ligar os dois rios: East e Hudson. Fifth Avenue: pela elegância, beleza e pelo glamour de suas lojas e arquitetura de seus edifícios. Broadway, pela Times Square, cultura e por atravessar a ilha de Manhattan de Norte ao Sul (29 km de extensão).

Comunidade/Bairro: Little Italy, pelo clima de animação e pela culinária italiana.

Praça: Times Square pela animação, cultura e brilho. Union Street pelo Mercado Verde, pelo suco e roscas de maçã.

Monumento: Statue of Liberty pelo simbolismo e pela magia de estar perto deste ícone, um dos mais reconhecidos do mundo. O passeio de ferry, em direção a ilha, é emocionante.

Passeio: Semi-Circle Cruise (Circle Line Sightseeing Cruises) - pelas perspectivas maravilhosas da ilha de Manhattan - sua paisagem edificada e seus rios.

Restaurante: Oyster, na maior estação de NYC - Central Terminal, pelo ambiente aconchegante e a deliciosa culinária de frutos do mar.

Loja: Macy’s, pela grande variedade de produtos e pela cordialidade dos atendentes aos brasileiros.

Museu: Metropolitan Museum of Art (MET) pela coleção de arte egípcia (minha favorita), pelos ambientes de épocas decorados e pelo acervo de arte moderna.  Museum of Modern Art (MoMa), pela arquitetura e pelo acervo de arte moderna.


CONCLUSÃO

Encerro, com a LOWER TOWN (PARTE BAIXA) de New York City, esta série de 3 postagens sobre NYC.

Agora, eu me junto ao time dos apaixonados por New York, New York e estou convencida de que esta é apenas uma visita muito preliminar de reconhecimento pra poder planejar as próximas viagens. NYC é imensa e inesgotável, mas receptiva. Uma agradável descoberta lhe espera a cada esquina!

Na próxima postagem vou mostrar as minhas imagens de Washington - a capital americana.

Um abraço,

Antonia Santamaria




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cito como referências principais para as postagens de NYC, além dos sítios citados ao longo delas, os seguintes guias e documentos: Guia de Nova York (revista da Editora Online); Nova York a Pé traduzida da série Insight Guides e editada pela Editora Martins Fontes (Gosto muito desta série de guias pela indicação de excursões temáticas e itinerários – existe para várias cidades); Frommers New York (muito útil e detalhado!); Nova York – seu Guia Passo a Passo da editora Publifolha traduzido da Cartoville New York (existe para várias cidades e os mapas são precisos, bem detalhados e em escala adequada para orientar o viajante independente). Claro que a Wikipedia, ainda é uma das mais úteis fontes de consulta, especialmente em inglês, pois os textos são mais completos e sem problemas da tradução. Aprecio a Wiki pelas referências (oficiais) que indica.

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