Foto 1 – O rio Guadalquivir, antigo porto para o novo mundo, acolhe contrastes: à direita a Torre del Oro, do século 11 e à esquerda a moderna torre do século 20. |
1 - INTRODUÇÃO
Visitar
Sevilha é fazer uma jornada através de seis civilizações, onde esta cidade
seria o centro. Se for verdade que há lugares no mundo que exercem uma força de
atração muito forte e especial, Sevilha se destaca como uma delas.
Na
verdade, Sevilha e a Andaluzia sempre foram o objeto de desejo de diferentes
civilizações ao longo dos séculos: fenícios, godos, romanos, árabes, judeus e
cristãos...
Diferentes
nomes: Hispalis (para os romanos), Ishbiliya (para os mouros), Seville...
Foto 2 – 1171 – Sevilha, a capital de al-Andalus, na exposição comemorativa da Torre del Oro |
Os mouros
que vieram do norte da Africa, sob o comando do califa Abd al-Mumin, inicia uma
revolução expansiva do império. Eles aportaram na Andaluzia em 1145 e se estabeleceram
aí por mais de 7 séculos. O Califa Abu Yaqub Ysuf (Yusuf I) elegeu Sevilha como
a capital da Andaluzia – El Andalus em 1171.
Em
1248, Fernando III, el Santo retoma o domínio católico de Sevilha.
Foto 3 – 1248 – A tomada de Sevilha pelas tropas cristãs, na exposição comemorativa da Torre del Oro. |
Os
ciganos (gitanos), que vieram da Índia, também contribuíram para moldar a
cultura andaluz.
Em
cada esquina do centro histórico de Sevilha você respira história. A cidade
antiga de Sevilha é uma das mais antigas do mundo e a mais antiga da Espanha.
E no
meio da sua jornada através do tempo observe “La Giralda” e imagine os períodos históricos que esta torre, de suas alturas, dominou por quase um milênio: uma
mistura de estilos, culturas e civilizações que enriquecem a todos nós. A mais
alta torre do mundo no seu tempo é o exemplo mais bem sucedido de uma síntese
arquitetônica na história.
Foto 4 - La Giralda e a Catedral, ícones históricos de Sevilha e que simbolizam o amálgama de duas culturas cristã e muçulmana. |
Sevilha é
a capital da Andaluzia, porque não dizer a capital não oficial da Espanha
ensolarada, a terra do flamenco, das touradas, das tapas...
Sevilha tem inspirado cultura, é a terra do barbeiro Fígaro,
do conquistador Don Juan, da cigana Carmen (a de Bizet). Mais recentemente
Sevilha fez parte dos Sete Reinos da famosa série Game of Thrones, como o
reino de Dorne.
Foto 5 – Palácio Real de Sevilha, erguido sobre uma fortaleza árabe (alcazar), do século X, é um dos complexos arquitetônicos mais valiosos da Espanha e patrimônio da humanidade. |
Durante
as Grandes Navegações, o porto (fluvial) de Sevilha foi um dos mais importantes
do mundo, uma espécie de alfândega entre a Espanha e o Novo Mundo e transformou
o mundo como ponto de partida para a exploração da terra ora desconhecida.
Grandes
navegadores como Cristóvão Colombo, Américo Vespúcio e Fernão Magalhães, para
só falar dos que se tornaram célebres, partiram daqui para conquistar novos
mundos.
Foto 6 - Sevilha, o porto e a porta para o Novo Mundo, . na exposição comemorativa da Torre del Oro. |
Em 10
de agosto de 1519, Magalhães zarpou de Sevilha pelo rio Guadalquivir para
empreender a primeira volta ao mundo da história que durou 3 anos, iniciando em
10 de agosto de 1519 e terminando em 8 de setembro de 1522. Dos 250 tripulantes
apenas 18 voltaram. O próprio Magalhães foi morto em uma emboscada, em uma
ilha, hoje parte das Filipinas.
Foto 7 - A descoberta da América por Cristóvão Colombo, na exposição comemorativa da Torre del Oro. |
Sevilha
celebra nos próximos 3 anos, os 500 anos desta histórica proeza que equivale
nos dias de hoje a importância do que foi a viagem a lua.
Por
todo o fantástico legado histórico, de reminiscência romana, de tradições
mouriscas e cristãs seja da arquitetura, do flamenco, das touradas, das
tapas...Sevilha é a Espanha dos sonhos, mas também dos prazeres profanos, das
fiestas e do fervor da Semana Santa.
Foto 8 - A volta ao mundo de Magalhães, na exposição comemorativa da Torre del Oro. |
Agora,
seja o conquistador e explore Sevilha, ao máximo, e depois parta para descobrir
outros destinos incríveis na Andaluzia.
2 - SEVILHA - DADOS E INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Data
de Fundação: século XIII a.C
Localização
geográfica: sudoeste da Espanha.
Rios
Principais: rio Guadalquivir
Temperatura
média anual: 25° C
Altitude:
7 metros
Comunidade
autônoma que pertence: Andaluzia
População:
705 mil habitantes (estimativa 2019, sem incluir a região metropolitana)
Área
(em km²): 140,8
Densidade
Demográfica (habitantes por km²): 5.390 (estimativa 2019)
Administração:
dividida em 11 distritos
Principais
Atividades Econômicas: serviços, construção, indústria, agricultura e turismo
3 - COMO CHEGAR E CIRCULAR
De Madri há voos
diretos para as principais cidades andaluzas. O trecho até Sevilha dura uma
hora e meia, o Aeropuerto de San Pablo fica a 12 quilômetros do centro. Também
é possível chegar a Sevilha de ônibus. A Estación de Autobuses Prado de San
Sebastián possui conexões com Córdoba, Granada e Barcelona. Na Estación de
Autobuses Plaza de Armas há saídas para Madri e até mesmo Portugal. Se a opção
for viajar de trem, a estação Santa Justa tem conexões diárias com Madri,
Barcelona, Córdoba e Granada.
Chegamos a Sevilha vindos
de Córdoba, por trem, que foi a nossa primeira parada do roteiro.
Boa
parte das principais atrações de Sevilha está razoavelmente próxima uma da
outra e, com exceção do alto verão, é agradável andar por aqui. As linhas de
ônibus interligam toda a cidade e o metrô é conveniente.
Segue
algumas dicas para se situar.
O
casco histórico compreende os bairros de Santa Cruz e El Arenal. O rio
Guadalquivir corre no sentido Noroeste e Sudoeste. Na margem oriental está o
coração da cidade e os referidos bairros.
Na margem ocidental está os Bairros de Triana e Los Remedios.
Foto 10 – O rio Guadalquivir visto do alto da Torre del Oro. |
Na margem ocidental está os Bairros de Triana e Los Remedios.
O
legado da “Expo 92” fica ao norte, a beira do rio, cerca de 6 quilômetros, ao
Sul fica o Parque Maria Luísa, que abriga a Plaza de Espana, a cerca de 1,4
quilômetros.
Foto 11 – Plaza de Espana, um dos grandiosos projetos da Exposição Ibero-americana de 1929. |
4 - COMER,
BEBER E SE DIVERTIR A NOITE
Nenhuma
outra cidade espanhola sintetiza melhor o apetite por boa comida e vinhos que
Sevilha.
Os
principais pratos típicos de Sevilha são: tapas, caracóis, espinafre com
grão-de-bico, peixe frito, pincho moruno (espetinho de carne), jamón, ovos
mexidos, gazpacho, alcachofras recheadas, vinho e xerez.
Foto 12 - Comidas típicas em um espaço da Feria de Abril, Sevilha. |
Em
Sevilha, o verbo “tapear” é levado a sério e faz parte da tradição. Faça
como o sevilhano: entre em um bar, prove um jerez (bebida típica) ou cerveja local
com uma “media ración” de sua tapa favorita — petisco que normalmente
inclui azeitonas temperadas, lulas em rodelas, presunto (o popular jamon),
fritada de ovos, normalmente acompanhado por uma fatia de pão, crocante. Daí,
pule para o próximo bar, e para o seguinte, até altas horas da noite.
Foto 13 – Bares típicos do tradicional bairro El Arenal, à margem do rio Guadalquivir. |
Durante
o dia também não faltam boas opções, com preços razoáveis e ingredientes
puramente típicos da região.
SHOW
DE FLAMENGO
Claro
que é imperdível assistir, pelo menos, a um show de flamenco em Sevilha. Não
faltam opções! Listo a seguir algumas opções do guia Espanha Total para
Sevilha. Não deixe de reservar com bastante antecedência, antes mesmo de chegar
a Sevilha.
Casa de la Memoria
Casa de la Memoria
oferece um show autêntico com figuras destacadas do cenário do flamenco. O
espetáculo costuma reunir quatro artistas: um violonista, um cantor e dois
bailarinos. O harmonioso conjunto captura a atenção da plateia, que fica
encantada com a química existente entre os artistas.
A Casa de la Memória
localizada no bairro de Santa Cruz abriga além do Centro Cultural Flamenco, o Centro
de Interpretación de La Judería de Sevilla.
Foto 14 – A Casa de La Memória abriga o Centro Cultural Flamenco e o Centro de Interpretacion de la Juderia de Sevilla, no bairro de Santa Cruz. |
Tablao
Álvarez Quintero
Este
tablao é um espaço cultural onde é possível assistir a um espetáculo mais
íntimo de flamenco. Está localizado no andar térreo de uma casa tradicional
sevilhana do século XIX. Em um pequeno cenário costumam aparecer de três a
cinco artistas: normalmente um cantor, um bailarino e um violonista. O
espetáculo é completamente diferente, e muito melhor, do que o visto em outros
tablaos de maior tamanho.
A nossa
opção para assistir o show de Flamenco foi o Tablao El Arenal que é bastante
turístico. O show é bonito, correspondendo, em parte, as nossas expectativas.
Foto 15 - Show de Flamenco no bairro El Arenal. |
Ver o
vídeo do momento final do show no Tablao El Arenal:
Veja este
show de flamenco de rua que capturei na Plaza de Espanha:
Foto 16 - Sevilhanas dançando Flamenco na Plaza de Espana. |
Se estiver interessado e tiver tempo, você pode ter algumas aulas do flamenco, no mais puro estilo sevilhano.
5 - MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR E POR QUANTO
TEMPO
Para aproveitar
temperaturas mais amenas, o ideal é visitar Sevilha de março a junho e de
setembro a novembro. A alta temporada é entre abril e maio, quando a cidade promove
suas festas populares: a Semana Santa e a Feria de Abril, evento tradicional
que ocorre duas semanas depois da Páscoa, com muita música, dança e bebida.
Foto 17 - Feria de Abril, tradicional festa popular em Sevilha que acontece depois da Páscoa. |
Fizemos de Sevilha
nossa base para visitar outras cidades do entorno. Na verdade reservamos dois
dias completos para visitar a cidade e um dia para visitar Cadiz/Jerez da La
Frontera. Se o tempo for curto, sugiro, no máximo, reservar 3 dias em Sevilha
para ter tempo de visitar outras cidades incríveis da Andaluzia.
6
- INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
A oficina de turismo de Sevilla fica
na Plaza del Triunfo, centro histórico de Sevilha.
Oficial:
Outros:
Compartilho este vídeo sobre Sevilha:
7
- PRINCIPAIS
ATRATIVOS E ROTEIRO
O centro histórico,
onde está a maioria dos atrativos, é bem compacto e pode ser percorrido facilmente
a pé. Ver o roteiro sugerido pelo Guia
Sevilla da Espanha Total para 2 dias, cujo link está acima. O roteiro abaixo,
adaptado às nossas necessidades, tem como base esta orientação.
O casco histórico
compreende os bairros centrais de Arenal e Santa Cruz, o antigo bairro medieval.
Foto 18 – Vista do centro histórico e arredores do alto da Torre La Giralda. |
PRIMEIRO
DIA – MANHÃ
Ponto de Partida: Plaza del Triunfo, localizada entre
a Catedral e o Alcázar, no coração da cidade.
Real
Alcazar de Sevilla / Palácio Real de Sevilla - Com
mais de mil anos, o Alcázar é uma das mais antigas residências reais
da Europa. Também conhecido como Alcázar (fortaleza), o Palácio Real de
Sevilla era originariamente uma fortaleza árabe, que foi erguida no século X
pelo primeiro califa da Andaluzia. A construção do atual Alcázar Real começou
no século XIV.
Foto 19 – Uma viagem através do tempo no Alcázar Real, entrando no Pátio del Yeso, com a visão das muralhas árabes, vestígios da ocupação muçulmana. |
Um dos conjuntos
arquitetônicos mais complexos e um dos mais ricos do mundo por sua diversidade
e singularidade que retrata os momentos chaves da história da Espanha em mais
de 1000 anos: a chegada dos reis “taifas do califado mouro (almohade), da
transformação castelhana e outros. Nos seus espaços circularam personagens
históricas singulares: al-Mutamid, Fernando III “el Santo”, Pedro I “el
Justiciero”, Isabel de Castela e o Imperador Carlos.
Foto 20 – Pátio de la Monteria, entrada para o Palácio del Rey Don Pedro, do século 14. |
Esse
complexo é formado por vários palácios, múltiplos pátios e uma série de grandes
jardins. O tamanho é muito maior do que aparenta. Não sobrou muito dos palácios
islâmicos que existiram ali -- o Patio del Yeso e a muralha são os principais
vestígios.
O
Alcázar combina o estilo arquitetônico mudéjar com elementos islâmicos,
góticos, renascentistas e barrocos.
Foto 21 - Azulejaria delicada no interior do Palácio Gótico.
|
Foto 22 – O Palácio Gótico inclui o Patio del Crucero, Salón de los Tapices y Capilla, entrada a esquerda pelo pátio de la Monteria. |
Mais
tarde, em 1364, Pedro I de Castilha decidiu construir o Palácio Mudéjar, com
certeza o melhor exemplo desse estilo arquitetônico na Espanha.
Foto 23 – Fachada do Palácio del Rey Don Pedro, construído em estilo Mudejar. |
Veja os principais destaques. No interior: fachada do Palácio del Rey Pedro I, as
decorações dos arcos do Patio del Yeso, o Patio de las Doncellas e o Salón de
Embajadores com sua cúpula belíssima e o Cuarto Real.
O
Cuarto Real, no Palácio del Rey Don Pedro, é ainda hoje utilizado pela família
real espanhola durante as visitas a Sevilha.
Outra
família real, na ficção que frequentou o Alcázar é a da Casa Martell, de Game
of Thrones. Se você assistiu ao seriado, vai reconhecer o cenário do reino de Dorne.
Foto 25 – Patio de Las Doncellas, no Palácio del Rey Don Pedro, construído a partir do século 14. |
No exterior, a partir do Palácio Gótico, veja as maravilhosas
vistas dos Jardines de Mercúrio, a música das fontes no Jardín de Troya e um
jardim no subsolo chamado Baños de Doña María de Padilla.
Foto 26 – Os belos jardins do Alcázar reúne diferentes estilos, de diversos períodos. |
Foto 27 – A fonte de Mercúrio nos jardins do Alcázar é um ponto de destaque. |
Atenção: Adquirir os tickets com bastante
antecedência para visitar o Alcázar, no site abaixo:
Endereço e horário: Abril-setembro:
segunda a domingo 9:30h a 19h.
Dicas importantes:
Adquirir o ingresso online com a visita ao quarto real. Chegar na entrada para
a visita ao quarto pelo menos com 15 minutos de antecedência.
A saída é feita pelo
Patio de Banderas. Atravesse o pátio e o arco no sentido da catedral para
alcançar de novo a Plaza del Triunfo.
Archivo de Indias - O prédio do Arquivo de Indias, um dos melhores
exemplos da arquitetura renascentista na Espanha, foi desenhado originariamente
para ser a sede do Consulado de Mercaderes de Sevilha ou Casa Lonja.
Foto 28 - Arquivo das Indias, um dos melhores exemplos de arquitetura renascentista na Espanha. |
Em 1790, o rei Carlos III estabeleceu nele o Archivo
General de Indias, onde estariam reunidos todos os documentos históricos e
diplomáticos relacionados com as colônias espanholas nas Américas e na Ásia. O
acervo contém um grande número de documentos históricos (43.175) e mapas
(3.400), incluindo o famoso “Tratado de Tordesilhas”.
Catedral
e Giralda – Santa Maria de La Sede é a maior catedral gótica do mundo e
a terceira maior em qualquer estilo, depois de São Pedro (no Vaticano) e Saint
Paul (em Londres). São 80 capelas, a nave central mais longa da Espanha (126
metros de comprimento e 37 metros de largura) e quatro naves laterais, também
grandes, com uma área total de 23.500 metros quadrados. O monumento é
declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1987.
Foto 29 – Santa Maria de La Sede é a maior catedral gótica do mundo. |
Sua construção opulenta e monumental foi fundada sobre uma
importante mesquita e iniciada em 1401, depois da reconquista de Sevilha pelos
cristãos. Os trabalhos terminaram em 1506, Nos séculos seguintes (seis séculos)
foram acrescentados muitos elementos.
Foto 30 - A Catedral foi fundada sobre uma importante mesquita. |
Foto 31 - Porta do Perdão da Catedral de Sevilha. |
Dois elementos remetem diretamente ao passado
muçulmano: o Patio de los Naranjos (antigo pátio de abluções) e o campanário La
Giralda.
A Giralda é o campanário da catedral. A maior parte do corpo
da torre era o minarete da antiga mesquita.
Foto 32 - La Giralda, o antigo minarete da antiga mesquita e campanário da Catedral. |
Suba até o topo (104 metros de altura) para aproveitar uma
vista maravilhosa de 360º de Sevilha. Prepare-se para enfrentar uma enorme
fila, mas vale a pena.
Foto 33 – Vista do alto da torre La Giralda - 1 |
Foto 34 – Vista do alto da torre La Giralda - 2 |
Na Catedral está a magnífica tumba de Cristóvão Colombo que
guarda os supostos restos mortais do grande navegador, sustentado por figuras
que representam os reinos de Castela, Aragão, Navarra e Leão que formaram a
Espanha.
Foto 35 - Interior imponente e luxuoso da Catedral gótica. |
Foto 36 - Tumba de Cristóvão Colombo no interior da Catedral. |
Principais
Destaques:
Puerta
del Baptisterio, Tumba de Colombo, Patio de los Naranjos, Puerta de San Cristóbal,
Sacristía e da Sala Capitular, Capilla Real, Puerta del Perdón, única saída à
disposição dos turistas.
Endereço: Plaza Virgen
de los Reyes, s/n. Terça a sábado 11h a 17h. O ingresso inclui o acesso
gratuito à Iglesia del Salvador.
Ver
mais sobre a arquitetura da catedral:
Veja mais sobre a
catedral no sitio oficial: https://www.catedraldesevilla.es/la-catedral/edificio/
Palacio Arzobispal – Este Palácio foi construído em um
terreno ocupado pelos banhos romanos, dos quais sobreviveram uma câmara e a cisterna do Pátio das Laranjeiras. O complexo foi doado pelo rei Fernando III ao bispo
Don Remondo em 1251.
Foto 37 - Palácio Arzobispal, obra prima do estilo barroco sevilhano, construído em um terreno antigamente ocupado pelos banhos romanos. |
O palácio é um dos mais lindos precursores do estilo
barroco sevilhano. O palácio de hoje foi construído na segunda metade do século
XVI, quando foi reorganizado em volta de dois pátios. Sua magnífica escadaria é
do século XVII, enquanto a porta monumental e o prédio principal, obra de
Lorenzo Fernández de Iglesias, foram concluídos em 1704.
Depois
de visitar os principais monumentos do Bairro de Santa Cruz (Alcázar Real, a
Catedral e vizinhança) explore mais do
antigo bairro medieval e origem da cidade.
Foto 38 – Passeio no bairro de Santa Cruz, o antigo bairro medieval e origem da cidade. Cena 1 |
Caminhe
pelas ruas estreitas e charmosas que abrigam o coração da Sevilha histórica e
seus principais monumentos.
Foto 39 - Passeio no bairro de Santa Cruz, o antigo bairro medieval e origem da cidade. Cena 2 |
Plaza de la Alianza - É uma das principais praças do bairro de Santa Cruz, ao lado das muralhas do Alcázar. Seu nome deriva de uma popular taberna de 1830. No centro da praça há uma fonte do século XVIII que anteriormente estava nos Jardines de las Delicias, que formam parte do Parque de María Luisa.
O bairro de Santa Cruz possui ruas animadas e cheias de
restaurantes e bares, além de vários tablaos que atraem muitos turistas.
Foto 40 - Museo de La Guitarra, no bairro de Santa Cruz. |
Outros destaques são: Iglesia de Santa Cruz, Museu do Flamenco,
Museo Casa de Murillo, La Casa del flamenco e Casa de la Guitarra (museo), las
Cruzes e outros.
Foto 41 - As Tres Cruzes, no bairro de Santa Cruz. |
Foto 42 - Igreja Santa Cruz, no bairro de Santa Cruz. |
Você
pode aproveitar e almoçar na área.
PRIMEIRO DIA - TARDE
Jardines de Murillo . Esteban Murillo, pintor do sec XVI, morou na vizinhança e dá seu nome
aos jardins que acompanham o muro sul do Alcázar. Os jardins tiveram origem a
partir de partes dos jardins do Alcázar (1911). A forma dos jardins segue o estilo
clássico com uma clara influência árabe. Há lindos bancos com
azulejos, palmeiras e terraços.
Endereço: Avda. Menéndez Pelayo,
s/n. Segunda a domingo: 8h a 22h.
Hotel Alfonso XIII - Recebe o nome do Rey Alfonso XIII, que reinou
entre 1886 e 1931. Foi construído no final da década de 1920 para receber os
mandatários internacionais que visitaram Sevilha em 1929, na ocasião da Exposição
Iberoamericana.
Foto 43 - Hotel Rey Alfonso XIII, um dos mais luxuosos de Sevilha. |
Hoje é
um dos hotéis mais prestigiosos da Europa e costuma receber hóspedes das
famílias reais e celebridades internacionais. O hotel foi construído no estilo
mudéjar, em moda na época. A ideia era imitar o estilo arquitetônico
desenvolvido pelos árabes séculos atrás.
Endereço - Calle
San Fernando, 2
Real Fábrica de Tabacos - A Universidad de
Sevilla é uma instituição única e histórica, a mais antiga de todas as
universidades de fala hispânica do mundo, com mais de cinco séculos de
história. O campus mais representativo e famoso da Universidad fica na Real
Fábrica de Tabacos (séc. 18) usada como fábrica de tabaco até 1950.
Os espanhóis foram os primeiros europeus que tiveram contato com a planta do tabaco na América. Sevilha tinha o monopólio de todo o comércio na America e quando as plantas do tabaco foram levadas para a Espanha (séc. 16), a indústria começou a florescer.
Foto 44 – A histórica Universidade de Sevilha, que funciona na antiga Fabrica Real de Tabacos do século 18. Cena 1. |
Foto 45 – A mais antiga Universidade hispânica do mundo funciona na antiga fábrica de tabaco. Cena 2. |
Endereço - Calle San Fernando, 4. Setembro a
junho: segunda a sexta 8h a 21h.
Plaza de España - A Plaza de España foi
desenhada e construída para ser o símbolo máximo e o projeto mais ambicioso da
Exposição Iberoamericana de 1929.
Foto 46 – Plaza de Espana, um projeto ambicioso para ser o símbolo da Exposição Iberoamericana de 1929. |
A exposição internacional de grande
relevância, a Exposição Iberoamericana de 1929, aconteceu de 9 de
maio de 1929 a 21 de Junho de 1930, com a participação de 17 países que incluiu
Portugal e Estados Unidos. Um dos maiores ícones desta exposição foi a Plaza de
Espana.
Os materiais usados na plaza são tipicamente
espanhóis: tijolos vermelhos, azulejos e cerâmicas, mármore e decorações em
ferro forjado.
Foto 47 – Plaza de Espana, um dos maiores ícones da Exposição, com mateirais típicos da região. |
O
responsável pelo projeto foi o arquiteto sevilhano Aníbal González. Sua
intenção foi misturar o estilo Art Déco, muito em moda na época, com o estilo
mudéjar clássico, herdado dos árabes (e presente no Alcázar e na Casa
de Pilatos).
Foto 48 - Plaza de Espana, projeto do arquiteto sevilhano Aníbal Gonzáles, que ousou misturar o estilo art deco com o estilo mudéjar clássico. |
Além do seu tamanho gigantesco,
muitos elementos se destacam: as espetaculares torres, o bonito canal, as
magníficas escadarias e os corrimãos de cerâmica. O principal destaque fica por
conta dos nichos azulejados.
Foto 49 – Plaza de Espana, com espetaculares torres, muita água e magníficas escadarias. |
São 48 nichos azulejados, cada um
representando uma província da Espanha -
divisão administrativa de cada Comunidad Autónoma (região).
Foto 50 - Nicho da Plaza de Espana, representando a Sevilha Monumental. |
Os nichos estão
ordenados alfabeticamente e cada um conta com o nome da província, escudo de
armas, mapa e ilustrações de vários fatos históricos relacionados com a
província.
Foto 51 – Outro nicho da Plaza de Espana representando a província de Málaga. |
Percorra
a praça toda, particularmente os nichos azulejados e reserve tempo para
percorrer as galerias com arcos.
Endereço - Parque de María Luisa, s/n. Segunda a domingo: 8h a 22h.
BARRIO EL ARENAL
O
Arenal se encontra a oeste do coração da cidade, banhado pelo rio Guadalquivir.
È um bairro muito turístico e abriga numerosos bares e restaurantes que atraem
muitos jovens.
Um
dos principais atrativos turísticos é a Arena La Maestranza, a segunda mais
importante da Espanha.
Foto 52 – Passeios turísticos no entorno da Plaza de Toros, no bairro El Arenal. |
La Maestranza - Plaza de Toros de Sevilla, a arena
das touradas. Construída entre os séculos XVIII e XIX, esta magnífica construção é um ponto de referência tanto para os toureiros como para os fãs
das touradas, além de ser a arena mais antiga e bonita da Espanha.
Foto 53 – Fachada principal da Arena, a margem do rio Guadalquivir. |
A construção de La
Maestranza começou em 1730. Em 1733, foi tomada a decisão de construir uma
arena circular, usando pedra e madeira. Em 1768, o rei Carlos III proibiu
as touradas e a construção foi paralisada.
Foto 54 – Um dos acessos a Arena La Maestranza, a segunda mais importante da Espanha. |
Em 1881 os trabalhos recomeçaram, com toda a estrutura em pedra. Finalmente,
entre 1914 - 1915 o arquiteto Aníbal González, o mesmo da Plaza de
España, trocou a estrutura de pedra por uma de tijolo e praticamente
reconstruiu a arena.
Endereço: Plaza de Toros. Paseo de Cristóbal
Colón, 2.
SEGUNDO
DIA – MANHÃ
Ponto
de Partida: Torre del Oro
A
torre del Oro é um
dos cartões postais mais conhecidos de Sevilha. Esta torre foi construída no
século XIII (1220-1221), durante os reinados de taifas, quando a Espanha
estava ocupada pelos mouros.
Foto 55 - Torre del Oro, um dos cartões postais de Sevilla. Cena 1 |
Foto 56 – Torre del Oro , um dos cartões postais de Sevilla. Cena 2 |
Vale a pena visitar o interior da
construção por causa das fantásticas vistas de Sevilha do alto da torre.
Foto 57 – Vista do alto da Torre del Oro, do século 13. |
Endereço: Paseo de Cristobal
Colón s/n. Segunda a sexta: 9:30h a 18:45h.
Passeio
pelas margens do rio Guadalquivir: Por causa desse
rio, que desemboca no Oceano Atlântico, Sevilha pôde ser um dos principais
portos da Espanha durante a exploração da América.
A saída para cruzeiros turísticos ocorre a
cada 30 minutos. A duração do passeio é de cerca de uma hora. Do outro lado do
Guadalquivir está o bairro de Triana, onde nasceu o flamenco.
Endereço: Ao
lado da Torre del Oro: Muelle
del Marqués de Contadero, o pier usado pelos cruzeiros que navegam pelo
rio.
FERIA DE
ABRIL / FERIA DE SEVILLA
Grande parte do nosso tempo neste dia (almoço e
parte da tarde), foi dedicado a conhecer a famosa Feria de Abril. Não podíamos
perder esta oportunidade! Mas, como tudo tem o seu preço, deixamos de conhecer
as atrações do bairro de Triana, que estavam planejadas no nosso roteiro.
Transcrevo a seguir parte de texto sobre a Feria de
Abril do Guia Espanha Total.
A Feria de Abril,
também conhecida como Feria de Sevilla, é
a festa mais popular de Sevilha,
significando um contraponto à tristeza e escuridão da Semana Santa (outro
evento incrível na cidade).
Foto 60 - Feria de Abril, uma festa colorida e alegre com um grande parque de lazer. |
É uma festa colorida e alegre, e é espantoso
contemplar como os sevilhanos passam rapidamente da penitência à redenção.
Durante seis dias e sete noites, os sevilhanos passam seu tempo socializando-se
enquanto comem, bebem e dançam. Sevilha entrega-se inteiramente à festa.
Foto 61 - Na Feria de Abril os sevilhanos comem, bebem e dançam em uma incrível festa. |
A feria é um grande festival que costuma acontecer
duas semanas após a Semana Santa. Toda a cidade concentra-se no Recinto
Ferial, onde acontece a Feria. A festa junta todas as tradições locais: as
mulheres vestem suas coloridas roupas flamencas; a temporada de touradas está
no seu momento mais importante; os cavalos desfilam e todo mundo dança sevilhanas.
O coração da Feria são as casetas, que
são coloridas tendas temporárias, levantadas no Recinto Ferial, e que são
retiradas quando termina a feria. São aproximadamente 1.000 casetas,
o que dá uma ideia da importância da Feria. Pense nelas como se fossem
camarotes privativos durante o carnaval.
Foto 62 – O coração da Feria de Abril são as casetas, coloridas tendas temporárias que servem como camarotes privativos para o evento. |
Durante o dia é bastante habitual ver homens com o
que é conhecido como traje corto (casaco curto, calças ajustadas e
botas), além de um chapéu chamado cordobés. As mulheres costumam vestir
um traje de gitana ou de faralaes, o típico vestido flamenco.
Foto 63 - Família caracterizada com típicos vestidos flamencos na Feria de Abril. |
Dicas do
Guia Espanha Total para curtir a Feria de Abril:
Não visite a Feria para comer e beber! Você não vai
poder entrar em uma caseta privada sem convite. Por isso, a única opção que
resta para você são as casetas públicas, que podem ficar absurdamente lotadas.
Você vai ter que lutar para conseguir chegar até o bar e pedir comida ou
bebida. Ainda mais, os preços podem ser o dobro do que você pagaria em qualquer
outra parte da cidade.
Por isso, nossa dica é que você visite a Feria
antes ou depois de almoçar ou jantar.
Na verdade, toda a cidade é influenciada pela Feria
de Abril, o clima é alegre e o sevilhano a festeja se vestindo de forma típica
por todo o lugar. Eu acho muito admirável esta atitude de preservar as
tradições!
Visitamos a Feria no primeiro dia, antes da
inauguração oficial que seria a noite. Almoçamos em um grande espaço lá, uma
espécie de praça de alimentação. Os preparativos ainda estavam sendo
realizados. Mas, pudemos ter uma ideia da grandeza deste evento.
ATRATIVOS DO
BAIRRO DE TRIANA SUGERIDOS PELO ROTEIRO ESPANHA TOTAL, MAS NÃO VISITADOS
Este bairro muito antigo é associado ao flamenco, à
marinha, à cerâmica, aos ciganos e judeus. Posteriormente, a área experimentou
o desenvolvimento industrial no século XIX e principios do XX. Triana fica próximo ao centro histórico e é
muito popular entre os turistas pela sua arquitetura tradicional, cerâmicas e pelas
casas de tablao que divulgam o flamenco e outras atividades culturais e de
lazer noturno.
Foto 64 – Vista da Torre del Oro, a partir do Bairro de Triana, na outra margem do Rio. |
A
Calle Betis é uma das
ruas mais icônicas de Sevilha, e a mais popular do bairro de Triana.
Acompanhando a margem do rio Guadalquivir, permite contemplar lindas vistas da
cidade que incluem La Maestranza (arena das touradas) e a Giralda.
Iglesia
de Santa Ana - Conhecida como a Catedral
de Triana, é a igreja mais importante no bairro de Triana e uma das mais
antigas de Sevilha.
Capilla
de los Marineros - (século 19) A casa da
confraria mais importante da Semana Santa, a “Esperanza de Triana”, uma virgem muito importante e popular na
cidade. Um dos pontos altos da páscoa é
ver a Esperanza de Triana sair pelas
ruas em procissão.
Castillo de San Jorge - Os restos do Castillo de San Jorge foram
descobertos durante a construção do Mercado
de Triana. As ruínas do castelo (1171) viraram um museu. A edificação tem
um passado sinistro: foi o quartel geral da Inquisição espanhola entre 1481 e
1626. Existe um museu, embaixo do mercado, que conta a história do local.
Mercado
de Triana - Reconstruído em 2005, este mercado local está repleto de bancas
que oferecem comida de qualidade. Dá para encontrar todo tipo de iguarias! Dentro
do mercado há vários bares interessantes.
Centro
Cerámica Triana - Fábrica de Cerámica Santa Ana foi construída sobre os
restos de fábricas ainda mais antigas. Em 2015, foi inaugurado um museu no
local. O centro conta a história da fabricação dos azulejos, onipresentes em
Sevilha. A técnica árabe do azulejo é praticada em Sevilha desde o século 13. A
cerâmica é típica do bairro de Triana que abriga vários ateliês.
Ver mais em:
SEGUNDO DIA: TARDE
Las
Setas / El Mirador - A imensa escultura de madeira que deveria se parecer com um guarda-sol, terminou
apelidada de Setas ('Cogumelos') de Sevilla. Antes conhecida como
Metropol Parasol, o monumento é composto por seis guarda-sóis em forma de
cogumelos.
Foto 65 - Las Setas – El Mirador, é uma grande escultura de madeira. |
O
projeto é de autoria do arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann (2011).
A passarela na parte
superior da estrutura permite percorrer cinco dos seis guarda-sóis. Do alto, as
vistas panorâmicas de 360° do Mirador
(mirante) são fantásticas. É fácil distinguir a Catedral e a
Giralda, assim como Plaza de Toros de La Maestranza e duas pontes construídas
para Expo’92, El Alamillo e La Barqueta. Também se avista o arranha-céu mais
alto de Sevilha, a Torre Pelli.
Sugiro visitar Las Setas no final do dia para curtir o pôr-do-sol
e contemplar as luzes de Sevilha. Compre o ticket para subir
no mirante. Mirador.
Foto 66 - Las Setas – El Mirador, projeto do arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann.
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Foto 67 – Las Setas – El Mirador. Base de um dos seis guarda-sois. |
Iglesia del Salvador
- Depois da Catedral, a Iglesia del
Salvador é a maior e mais importante igreja de Sevilha. O atual templo
barroco foi construído entre 1674 e 1712. Mas, como acontece com muitas
igrejas da cidade, ali havia uma mesquita, durante cinco séculos pelo menos.
Com
vestígios de uma antiguidade de mais de mil anos, os destaques da igreja ficam
por conta de uma espetacular coleção de retábulos do século XVIII, o pátio de
ablução da mesquita e esculturas de Martínez Montañés e Juan de Mena.
Terminamos o dia no entorno da Igreja, próximo ao nosso hotel,
para aproveitar o início da noite.
Sobre a Exposição
Universal de Sevilha de 1992
Um dos
grandes eventos mundiais, a Exposição Universal foi realizado em Sevilha em
1992. A "Expo'92" teve como
tema "A Era dos Descobrimentos", em homenagem aos 500 anos do
Descobrimento da América por Colombo em 1492.
Como é
comum em todas as exposições, a infraestrutura foi reaproveitada e se tornou um
legado para a cidade. No caso de Sevilha foram criados um parque tecnológico “Cartuja 93” e um parque temático “Isla Mágica”, além
de edifícios de escritórios, universitários e de equipamentos.
8 - OS MEUS FAVORITOS EM
SEVILHA
Melhor conjunto urbano: Bairro
de Santa Cruz
Melhor passeio: Alameda
ao longo do rio Guadalquivir
Melhor vista do conjunto urbano: Do alto da torre La Giralda
Melhor ponto central (entre o Alcázar e Catedral): Plaza del Triunfo
Melhor rua de lazer/compras: Conjunto de ruas comerciais La Campana
Melhor arquitetura: Catedral
e La Giralda
Melhor experiência: Alcázar
Real de Sevilha
Melhor experiência gustativa: Tapear nas ruas de Sevilha
Melhor experiência musical: Assistir a um show de Flamenco
Melhor espaço público:
Plaza de Espana (Parque de Maria Luisa)
9 - CONCLUSÃO
Imagine
um lugar que faz parte do nosso imaginário, onde minaretes e mesquitas se
metamorforiaram em igrejas e catedrais, onde o flamenco é interpretado por
elegantes sevilhanas com harmoniosos movimentos de mãos e enérgicas batidas de
pés sobre o tablado. Imagine o toureiro, em sua maior força dramática, contra o
touro nas arenas que vibram em “olés”. Ou mais, no cotidiano, quando amigos se
encontram numa tasca barulhenta para tapear, degustando petiscos e bebidas e
outras iguarias da cozinha regional. Esse lugar existe na Espanha, de uma forma
muito mais intensa e concreta, o lugar real é Sevilha, a capital da
Andaluzia.
Até a próxima em Cádiz e
Jerez de La Frontera.