NEW YORK - LOWER TOWN (PARTE 3)
NOTA: A sequência de fotos (4) foram
capturadas em um passeio que fiz - partindo da Liberty Island e atingindo a Ilha de Manhattan. A ideia foi de que estas imagens mostrassem como milhões
de imigrantes, depois de uma longa viagem, que chegavam a “Ilha da Liberdade”, teriam
visto a Ilha de Manhattan (Manhattan Island). Claro que a paisagem é dinâmica, especialmente
a de New York, mas há elementos de permanência no skyline desta cidade.
Foto 1 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 1. |
Depois das minhas imagens da UPPER TOWN (parte alta) e MIDTOWN (parte
do meio) da espetacular e vibrante megalópolis, apresento a terceira e última postagem
de New York City: UNITED STATES 3 - NEW
YORK 3.
Foto 2 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 2. |
A Lower Town (“parte de baixo
da cidade”), conhecida como Downtown,
localiza-se na ponta sul da Ilha. Fazem parte desta área os bairros Chinatown, Lower East Side, West e East Village e Soho. Ela se estende, aproximadamente, da 14th Street até o extremo sul da Ilha de Manhattan.
Foto 3 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 3. |
O triângulo a partir da Avenida Canal (Canal
Street) é denominado TRIBECA,
abreviatura que significa Triangle Below Canal (Triângulo Abaixo do Canal). Nesta área, a parte mais antiga
da cidade, estão localizados o distrito financeiro e muitos atrativos
importantes: World Trade Centre Site (onde
ficavam as “Torres Gêmeas” derrubadas por grupos terroristas), o NY Stock Exchange (edifício da Bolsa de
Valores), o Battery Park City, de
onde partem os ferries para visitar a
Estátua da Liberdade, o setor histórico de South
Street Seaport, com o porto revitalizado (Museum & Pier 17 Pavillio)
e a Brooklyn Bridge (que liga Manhattan ao Brooklyn). A partir da Lower
City, pode-se alcançar Ellis Island
e a Staten Island.
Foto 4 - Navegando de LIBERTY ISLAND para MANHATTAN ISLAND - PERSPECTIVA 4. |
PRINCIPAIS
ATRATIVOS NA PARTE BAIXA DE NYC - LOWER-TOWN
Apresento a seguir o roteiro que fiz. Iniciei pelo
Marco Zero - local do World Trade Center,
visitei a Capela de St’s Paul,
assisti à exposição no Centro de Visitantes e fiz um passeio pelo canteiro de
Obras/Memorial sobre o “11 de setembro”. Depois segui em direção sul, pela Broadway, até chegar ao Battery Park, comprei o ticket e tomei o
“ferry” para visitar a Estátua da Liberdade. Após o passeio, fui, em direção
norte, para Bowling Green, caminhei
pela Wall Street até chegar até o Pier 17. Finalmente, voltei para encontrar a cabeceira da ponte e
atravessei o rio East pela Ponte do Brooklyn.
O
MARCO ZERO (GROUND ZERO) - THE NEW WORLD TRADE CENTER
Foto 5 - O "Marco Zero" visto a partir do Rio Hudson. |
O World Trade Center
– WTC - foi um complexo comercial e financeiro de sete edifícios
(inaugurado em 1973 em um terreno de 65.000 m2). No local, destacavam-se
as “Torres Gêmeas” (Torre Norte e Torre Sul), ambas de 110 andares,
consideradas os edifícios mais altos do mundo (1972 - 1973), que ultrapassaram
o mais alto arranha-céu do mundo, naquele tempo: o Empire State Building. Em um dia típico de trabalho, cerca de 40 mil
pessoas trabalhavam no WTC que recebia milhares de visitantes atraídos por 430
empresas.
No dia 11 de setembro de 2001, o mundo assistiu, estarrecido
e com pesar, ao ataque abominável coordenado por terroristas (ligados ao grupo al-Qaeda), que lançaram dois aviões contra as duas
torres mais altas do Complexo. Tudo ruiu em alguns minutos deixando quase três mil
pessoas mortas. Foi uma tragédia que abalou o planeta e alterou as relações entre povos e a
segurança de cada cidadão do mundo.
Foto 6 - Mural que retrata os trabalhos de resgate após o colapso das Duas Torres do WTC. |
Por estarem danificadas, todas as edificações do
Complexo foram demolidas. A limpeza do
terreno levou oito meses de intenso trabalho.
A Lower Manhattan
Development Corporation, responsável pelo processo de reconstrução do novo
WTC, organizou um concurso e escolheu o projeto geral de Daniel Libeskind e David
M. Childs: Memory Foundations. O Novo
Complexo incluirá a "Torre da Liberdade" - Freedom Tower (417 metros de altura), quatro edifícios de escritórios, um
memorial&museu concebido por Michael Arad e uma Estação de Passageiros projetada
por Santiago Calatrava. Serão ofertados perto de 170 mil metros quadrados de
espaço comercial.
Foto 7 - O Novo Complexo incluirá a "Torre da Liberdade" (Freedom Tower), com 417 metros de altura. |
Houve modificações no projeto original da Torre, por
questões alegadas de segurança. A cerimônia de início das obras do New World Trade Center foi realizada em
27 de abril de 2006. O projeto das torres 3 e 4 é de autoria de Richard Rogers
e Fumihiko Maki. O desenho da torre 5 é de Kohn Pedersen Fox. Os trabalhos de construção continuam
acelerados.
Quer acompanhar e atualizar-se sobre o andamento das
obras? http://www.wtc.com/news/wtc-construction-update-december-2012
Veja a página oficial do New World Trade Center (WTC): http://www.wtc.com/
Foto 8 - O canteiro de obras no World Trade Center, em junho de 2012. |
MEMORIAL & MUSEUM
Neste lugar de grande atração turística, o Centro de
Visitantes (Tribute WTC Visitor Center) oferece uma exposição sobre o “11 de
setembro” que pode ser complementada por uma visita ao canteiro de obras, onde você
pode observar a construção da Freedom
Tower e conhecer o Memorial.
Foto 9 - A FLAG OF HONOUR no Canteiro de Obras do WTC. |
Quer conhecer as histórias e
depoimentos dos que estiveram lá: sobreviventes e testemunhas do “11 de
setembro” de 2001? O Centro apresenta 5 galerias temáticas com diversas
exposições interativas muito interessantes, utilizando recursos audiovisuais e
tecnológicos modernos que criam experiências comoventes: vídeo, filmes,
projeções, etc.
Foto 10 - O CENTRO DE VISITANTES apresenta diversas exposições interativas a partir de depoimentos e histórias dos que estiveram lá, no dia 11 de setembro de 2001. |
Visite o sítio do Centro de
Visitantes: http://tributewtc.org/.
O Nacional September 11 Memorial tem como missão fazer um tributo às
milhares de vidas perdidas no ataque de 11 de setembro, prestar solidariedade
aos que sobreviveram e trabalharam e proporcionar aos visitantes a apropriação
do espírito de união que emergiu após a tragédia.
Há uma mensagem contida na brochura do Memorial
sobre esta missão: “May the lives remembered,
the deeds recognized, and the spirit reawakened be eternal beacons, which
reaffirm respect for life, strengthen our resolve to preserve freedom, and
inspire an end to hatred, ignorance and intolerance”.
O Memorial/Museu tem o nome de Reflecting Absence - Refletindo sobre a
Ausência. O arquiteto tentou tornar visível a ausência tendo por
responsabilidade principal aqueles que perdemos naquele dia. Em inglês: “The design strives to
make visible what is absent. The primary responsibility we have is to those we
lost that day." Michael Arad, Reflecting Absence
Architect.
O Plano Geral consiste de 2 piscinas gigantescas (Norte
e Sul), na cor negra, localizadas no lugar exato onde estavam as torres gêmeas,
como fossem suas pegadas. No interior das piscinas, águas jorram em cascatas pelas paredes laterais. As bordas
das piscinas exibem os nomes (em bronze) de cada uma das quase três mil vítimas
do atentado (2983). Esse número inclui aquelas pessoas que pereceram nas
torres, no Pentágono, no vôo 93, no cumprimento do dever de resgate (400) e no
atentado de 26 de fevereiro de 1993 (6 vítimas).
Foto 11 - Duas piscinas construídas no lugar onde jaziam as torres exibem os nomes de cada uma das três mil vítimas do atentado. |
Mais informações: www.911memorial.org. Neste endereço, você pode verificar como
os nomes foram organizados e localizar os nomes das vítimas no Memorial.
Na Praça Memorial foram plantadas 400 árvores (carvalhos) que criaram
uma atmosfera de descanso e de contemplação. Uma árvore da antiga praça
sobreviveu e foi replantada (Survivor Tree).
Foto 12 - Na Praça Memorial, foram plantados 400 carvalhos para criar uma atmosfera de descanso e comtemplação. |
O museu, que fica entre as duas piscinas memoriais, está sendo
construído e incluirá exposições e espaços relacionados ao acontecimento, com referências ao passado e ao mesmo tempo
sinalizando a esperança do futuro.
Quer saber mais sobre o Memorial? http://www.wtc.com/about/memorial-and-musuem
ST. PAUL'S CHAPEL
A Capela - St.
Paul’s Chapel - foi aberta em 1766 e tornou-se o lugar de prece de George Washington, o primeiro presidente
americano, que costumava ir do Federal
Hall para orar na St. Paul’s.
Esta capela histórica é o mais antigo edifício de uso contínuo em NYC.
Foto 13 - George Washington esteve aqui, na St. Paul’s Chapel. |
St. Paul’s sobreviveu ao grande
incêndio de 1776 que destruiu grande parte de NYC. Mais uma vez, ela salvou-se
da grande destruição do “11 de setembro” que ocorreu do outro lado da rua.
Li um belo poema que compartilho com vocês sobre a
capacidade de permanência desta pequena capela.
St. Paul’s
Chapel (a poem by J. Chester Johnson).
It stood. Not a window broken
Not a stone dislodged
It stood when nothing else did
It stood when terrorists brought September down
It stood among myths. It stood among ruins.
Foto 14 - A Capela que enfrentou duas grandes tragédias: um incêndio e a um ato terrorista e sobreviveu: It stood! |
Situada a apenas alguns metros do Marco Zero - onde
estava situado o World Trade Center, St. Paul’s reuniu mais de 14 mil
voluntários na operação de salvamento e ajuda às vítimas da tragédia, parentes
e amigos e trabalhadores no “11 de Setembro”. A capela foi um lugar de refúgio onde
alimento, cuidado médico e espaço para descanso e conforto foram fornecidos aos
envolvidos na operação de resgate e demais pessoas.
Hoje é um lugar de peregrinação, um centro de oração e
de artes e uma comunidade de reconciliação.
O lugar emociona também pelo memorial singelo, em
homenagem às vítimas do “11 de Setembro”. Hoje, o interior da capela apresenta uma
exposição modesta denominada: Unwavering
Spirit: Hope and Healing at Ground Zero, onde altares e painéis exibem objetos
encontrados nos destroços, fotografias, cartas, bandeiras, mensagens...
Foto 15 – No interior da Capela St. Paul, há uma singela homenagem aos que morreram e aos que salvaram. |
Vale
uma visita a este simples, mas comovente memorial que oferece não apenas um
testemunho de uma tragédia, mas um lugar de paz e reconciliação incentivando o espírito
de fraternidade.
A
Capela tornou-se a casa espiritual do “Marco Zero”.
Mais informações: http://www.trinitywallstreet.org/congregation/spc/about
TRINITY CHURCH
A histórica e ativa igreja Trinity Church faz parte da Igreja
Anglicana (Episcopal Diocese of New York)
e fica localizada no cruzamento entre a Wall
Street e a Broadway (79, Broadway), no centro financeiro de Manhattan.
Foto 16 - Trinity Church, reconstruída em estilo neogótico, após o grande incêndio de 1776. |
Esta igreja
foi reconstruída em estilo neogótico após ser inteiramente destruída no Grande
Incêndio de NYC em 1776.
Quando foi reinaugurada em 1846, era o monumento mais alto da cidade e servia de marco referencial para os
navios. No cemitério estão sepultadas personalidades ilustres do passado
colonial americano.
Endereço:
74 Trinity Place, New York, NY
BATTERY PARK
Battery Park é um parque
público muito agradável (8 hectares), no extremo sul da Ilha de Manhattan, com
vista estratégica para a Staten Island
e a Estátua da Liberdade.
Caminhe
na Promenade ao longo do espelho
d’água e aprecie a belíssima paisagem.
Foto 17 - Perspectiva da Baía na Promenade do Battery Park. |
Entre
os atrativos do Parque está o Castle
Clinton e o terminal para as ilhas Ellis
Island e Liberty Island e para a Staten Island. Há muito verde, caminhos
e vários monumentos. Entre as esculturas destaca-se A ESFERA - THE SPHERE,
retirada dos escombros da praça do World
Trade Center (onde ficou por mais de 30 anos). Foi concebida por Fritz
Koenig como símbolo da paz universal.
Foto 18 - A Esfera - The Sphere, um símbolo da paz universal, foi relocada da Praça do WTC para o Battery Park. |
Há
também outra escultura em homenagem aos soldados que lutaram na Segunda Guerra
Mundial, entre 1941 e 1945.
Foto 19 - Outro Monumento importante do Battery Park homenageia os militares que lutaram entre 1941 - 1945. |
Bem
próximo, fica o Skyscrape Museum (39, Battery Place) que tem como tema a
história e a tecnologia dos arranha-céus. Informações: www.skyscraper.org
CASTLE CLINTON
Castle Clinton é um forte de pedra, construído (1811) como parte de
um sistema de cinco fortes para defesa do Porto de NYC contra os britânicos, à
beira do rio Hudson. Foi tombado como monumento nacional em 1946. Mais tarde,
foi usado como teatro, posto de imigração e aquário. Hoje funciona como ponto
de venda de bilhetes para os passeios para a Estátua da Liberdade e a Ilha de
Ellis. Eu parti daqui para visitar a Estátua da Liberdade.
Foto 20 - Castle Clinton, um forte construído em pedra para defender o porto contra os britânicos. |
LIBERTY ISLAND (ILHA DA
LIBERDADE) - STATUE OF LIBERTY (ESTÁTUA
DA LIBERDADE)
Foto 21 - A Estátua da Liberdade - um símbolo vivo da liberdade para milhões de pessoas em todo o mundo. |
A Estátua da Liberdade - Statue of Liberty - fica na Ilha do
mesmo nome Liberty Island. Muito mais
que um monumento, ela é um símbolo vivo da liberdade para milhões de pessoas em
todo o mundo. Significa um tributo para os ideais que ela representa e para a
esperança que ela inspira.
Foto 22 - Navegar em direção à Estátua da Liberdade, uma das experiências imperdíveis em NYC. |
Um dos ícones mais
conhecidos do mundo simbolizou a mensagem universal de esperança e liberdade
para os milhões de imigrantes que chegaram à América em busca de liberdade.
Foto 23 - A estátua na Ilha da Liberdade simbolizou a mensagem universal de esperança e liberdade para milhões de imigrantes. |
Ela foi considerada
patrimônio nacional em 1924 e restaurada para o primeiro centenário em 4 julho
de 1986.
Denominada carinhosamente de Lady
Liberty, ela foi um presente do povo da França. Foi concebida por
Edouard-René Lefebvre de Laboulaye, um gaulês admirador da democracia
americana. O projeto foi do escultor Frédéric-Auguste Bartholdi que também liderou
os esforços para levantar os fundos para a sua construção. O engenheiro Gustave
Eiffel (que construiu a Torre Eiffel) projetou a estrutura que sustenta a
camada de cobre.
Foto 24 - No Centro dos Visitantes você pode encontrar com o projetista Bartholdi (o modelo falante) que criou a Estátua da Liberdade e ouvir as suas explicações sobre a sua grande obra. |
A estátua personifica a deusa romana da liberdade,
iluminando o mundo com a sua tocha. A tábua em suas mãos tem a data da
independência dos Estados Unidos: July 4, 1776.
Foto 25 - Concebida como uma deusa romana da Liberdade, a Estátua da Liberdade ilumina o mundo com sua tocha. |
A estátua pesa 225 toneladas e mede 46,50 metros da
base para a tocha. Do pedestal para a tocha são 92,99.
Veja outros dados sobre a estátua na imagem abaixo.
Foto 26 - Dados sobre a Estátua da Liberdade - painel existente na Ilha. |
A Estátua da Liberdade chegou ao porto de NYC em
1885, desmontada em 350 pedaços que foram montados em quatro meses. Em 1886,
ela foi inaugurada.
A estátua está localizada no lugar de um antigo
forte e tem uma base de cerca quase 47 metros, da mesma altura da estátua.
Foto 27 - Vista da Ilha de Manhattan, a partir da Liberty Island. |
Visite o site e saiba mais sobre este monumento: http://www.statueofliberty.org/default_sol.htm
Planeje sua visita: http://www.nps.gov/stli/index.htm
Foto 28 - A Liberty Island celebrou o Aniversário de 125 anos (em 2011) da Lady Liberty. |
ELLIS ISLAND
A ilha de Ellis foi durante 62 anos (1892-1954) o Portão de Entrada
para os Estados Unidos. Foram mais de 12 milhões de imigrantes! O principal
atrativo da ilha é o Museu de Imigração - Ellis
Island Immigration Museum, que foi restaurado e reaberto em 1990. As
exposições ocupam uma área de 100 mil metros quadrados distribuídas em 3
andares do edifício principal. Ela contam o papel e a história da imigração, no contexto de quatro séculos.
São objetos, fotografias, impressões, vídeos, histórias orais, painéis
interativos que ilustram a saga e a coragem dos imigrantes.
Site oficial: http://www.ellisisland.org/
Como chegar às duas ilhas? A cada
20 ou 30 minutos partem os ferries do
Battery Park com destino às ilhas.
Para planejar sua visita veja os horários dos passeios: http://statuecruises.com/schedule.aspx.
Faça reservas e compre on line: www.statuereservations.com
BOWLING GREEN
Bowling Green é o parque
mais antigo de NYC. Na verdade, trata-se de um pequeno espaço triangular (marca
o fim da Broadway), onde o maior atrativo é a estátua do enorme touro - Charging
Bull (3 toneladas) - criada em 1989 por Arturo de Modica. O artista instalou (sem autorização) este touro
em frente ao Prédio da Bolsa, só depois de uma briga na justiça, a escultura
foi transferida para Bowling Green.
Os corretores da Bolsa acreditam que esfregar o touro traz boa sorte, para
muitos isso traz dinheiro. Bem, a fila é
grande para esfregar o Charging Bull.
Foto 29 - Boa sorte e muito dinheiro para quem esfregar o Touro - Charging Bull - na Bowling Green. |
MUSEU NACIONAL DO ÍNDIO AMERICANO - NATIONAL MUSEUM OF AMERICAN INDIAN
Fica
do outro lado do Battery Park. O
museu tem uma rica coleção de arte dos índios americanos e faz parte da
conceituada instituição Smithonian
Institution. Interessado? Consulte: www.nmai.si.edu. Não tive tempo para visitar.
Foto 30 - O Museu Nacional do Índio Americano próximo ao Battery Park. |
WALL STREET
Esta rua é considerada o Centro
do Mundo Financeiro. Acredita-se que o nome da rua Wall - parede ou muro (em português), origina-se da construção
(século 17), pelos holandeses, de uma parede/muro para defesa do Porto.
Por esta rua, famosa pela importância
financeira, circula diariamente representantes das grandes empresas,
negociantes e empresários do mundo inteiro.
Entre os principais edifícios da Wall Street estão: Federal Hall, o Trump
Building, o 14 Wall Street e o New York Stock Exchange, edifício da
bolsa de NYC, além de sedes de vários grupos financeiros e empresariais
importantes do mundo.
O Federal Hall foi construído em
1700, como sede do governo da cidade. Depois, serviu como primeiro edifício
capitólio dos Estados Unidos. Foi neste lugar que George Washington tomou posse como primeiro presidente dos Estados Unidos em 1789.
Este prédio foi demolido em 1812.
Foto 31 - O Federal Hall está localizado na antiga sede de governo da cidade e onde funcionou o primeiro edifício capitólio dos Estados Unidos. |
O Federal Hall National Memorial (1842) funcionou como Casa da
Alfândega de Nova Iorque, no local do antigo Federal Hall. No topo dos degraus
está a estátua de Washington. Atualmente é administrado pelo National Park
Service como museu dos eventos históricos.
Endereço: 26
Wall Street, New York, NY.
A New
York Stock Exchange (NYSE) é a Bolsa de Valores de NYC que mantém a
economia americana em atividade. A Bolsa foi criada em 1792. Hoje, é
administrada pela NYSE Euronext e está situada em templo neoclássico.
Foto 32 - O templo neoclássico onde funciona a Bolsa de Valores que move a economia americana, no Centro do Mercado Financeiro, da Wall Street. |
Na
bolsa de valores são comercializadas as ações das maiores empresas do País. Em 2006, a NYSE juntou-se
à Euronext, formando o primeiro mercado de capitais do Atlântico. Por motivo de
segurança, a bolsa não é mais aberta à visitação.
A NY Stock Exchange é maior bolsa de
valores dos Estados Unidos e, juntamente com a NASDAQ (Bolsa de Valores Eletrônica) e a American Exchange, uma das mais
influentes do mundo.
OTrump Building (40 Wall Street), conhecido como Bank of Manhattan Trust Building, é
um dos edifícios mais altos do mundo com 283 metros (70 andares). Foi concluído
em 1930.
Na mesma rua está o Museu da
Finança Americana (48 Wall Street), Museum
of American Finance. (www.financialhistory.org ).
SOUTH STREET SEAPORT
Caminhe pela Wall Street em direção ao rio East e no final dobre a esquerda até
alcançar a área revitalizada do Porto com mais de 11 quarteirões à margem do rio
East.
Foto 33 - A área revitalizada do South Street Port no Porto de NYC. |
Destacam-se entre outros atrativos: o South Street Seaport Museum e o Pier 17 Pavilion.
Foto 34 - O museu e outras atrações fazem parte deste setor histórico do South Street Seaport. |
O Museu é o próprio setor
histórico, ao longo do rio. No século XIX era o porto mais movimentado do país.
O lugar compreende um complexo de lojas, restaurantes, navios antigos e
exposições náuticas. As principais atrações do local são os antigos navios dos
piers 15 e 16.
Foto 35 - Muitas lojas, restaurantes e cafés estão localizados na área histórica de South Street Seaport |
O Pier 17 Pavilion possui lojas, cafés e praça da alimentação com
vista privilegiada para a famosa ponte do Brooklyn.
Uma vista espetacular no fim de tarde, para apreciar o crepúsculo.
Foto 36 - Antigos Navios fazem parte do cenário de South Street Seaport. |
Atenção, deste ponto para
atravessar a ponte, você tem que voltar cerca de 800 metros, até o City Hall Park, para atingir a cabeceira
da Ponte.
Antes disso, aproveite para
apreciar a vista da ponte, à beira do rio.
Esta paisagem tem algo de familiar? Você pode tê-la visto em várias
cenas de filmes conhecidos, inclusive nos filmes de Wood Allen.
Foto 37 - Paisagem imortalizada em muitos filmes sobre NYC e um dos seus maiores ícones: Brooklyn Bridge. |
BROOKLYN BRIDGE
A construção da ponte Brooklyn foi iniciada em 1869 e inaugurada
em 1883 (14 anos depois). A sua estrutura, suspensa por cabos de aço, foi um
verdadeiro prodígio da engenharia na época. Foi chamada na ocasião de “a oitava
maravilha do mundo”.
Foto 38 - A Ponte do Brooklyn que liga a Ilha de Manhattan ao Continente - Distrito do Brooklyn – “a oitava maravilha do Mundo”. |
A ponte foi
desenhada pelo arquiteto John Augustus
Roebling em estilo gótico. Ela tem uma extensão de 1834 metros sobre
o rio East e liga a Lower Manhattan ao Distrito de Brooklyn.
A seguir apresento a minha “visão
serial” da travessia da Ponte do Brooklyn:
Foto 39 - Atravessando a Brooklyn Bridge 1. |
Foto 40 - Atravessando a Brooklyn Bridge 2. |
Foto 41 - Atravessando a Brooklyn Bridge 3. |
Foto 42 - Atravessando a Brooklyn Bridge 4. |
Foto 43 - Atravessando a Brooklyn Bridge 5. |
Quer saber mais sobre as pontes e
túneis de NYC? Acesse: http://www.ny.com/transportation/crossings/
Uma das experiências mais
incríveis em NYC é atravessar a ponte do Brookyn.
OUTRA SURPRESA
Ao caminhar à procura da
cabeceira da ponte do BROOKLYN, qual não foi minha surpresa ao me deparar com
uma maravilha arquitetônica criada por Frank Gehry, um dos arquitetos mais
celebrados do mundo atual. Gehry adota um estilo
desconstrutivista e uso inventivo de diferentes materiais em formas arrojadas
como nas suas obras famosas do Guggenheim
de Bilbao e o Walt Disney Concert
Hall.
Foto 44 - Uma obra de arquitetura criada por Frank Gehry - Beekman Tower, autor do Guggenheim de Bilbao. |
A Beekman Tower, mas conhecida por New York by Gehry, fica próxima ao City Hall. Tem 93.000 m2, altura de 265 metros, 76
andares e contém 898 unidades residenciais só para alugar. A obra foi iniciada
em 2006 e concluída em 2010.
Foto 45 - Um detalhe da Beekman Tower, obra de Frank Gehry. |
Recomendo uma visita ao sítio
oficial do arquiteto: http://www.newyorkbygehry.com/
. Você pode assistir ao vídeo que retrata a percepção
de Gehry sobre NYC.
Endereço da Beekman Tower: 8, Spruce Street.
OS MEUS FAVORITOS EM NYC
Para mais detalhes sobre os meus favoritos, reveja as postagens UNITED
STATES 1 – NEW YORK CITY 1 e UNITED STATES 2 – NEW YORK CITY 2.
Arranha-Céus: Empire State Building: pelo valor simbólico e pela paisagem
deslumbrante. Chrisley Building: pela singularidade e beleza de sua
arquitetura Art-Deco, especialmente pela
sua coroa.
Parque: Central Park, pelas mil e uma opções de atividades e de relax
em um ambiente verde incrível totalmente criado pelo homem.
Rua/Avenida: Rua 42: pelos seus edifícios
espelhados e por ligar os dois rios: East e Hudson. Fifth Avenue: pela
elegância, beleza e pelo glamour de suas lojas e arquitetura de seus edifícios.
Broadway,
pela Times
Square, cultura e por atravessar a ilha de Manhattan de Norte ao Sul
(29 km de extensão).
Comunidade/Bairro: Little
Italy, pelo clima de animação e pela culinária italiana.
Praça: Times Square pela animação, cultura e brilho. Union
Street pelo Mercado Verde, pelo suco e roscas de maçã.
Monumento: Statue of Liberty pelo simbolismo e pela magia de estar perto
deste ícone, um dos mais reconhecidos do mundo. O passeio de ferry, em direção
a ilha, é emocionante.
Passeio: Semi-Circle Cruise (Circle Line Sightseeing Cruises) - pelas
perspectivas maravilhosas da ilha de Manhattan - sua paisagem edificada e seus
rios.
Restaurante: Oyster, na maior estação de NYC - Central Terminal, pelo ambiente
aconchegante e a deliciosa culinária de frutos do mar.
Loja: Macy’s, pela grande variedade de produtos e pela cordialidade
dos atendentes aos brasileiros.
Museu: Metropolitan Museum of Art (MET) pela coleção de arte egípcia
(minha favorita), pelos ambientes de épocas decorados e pelo acervo de arte
moderna. Museum of Modern Art (MoMa),
pela arquitetura e pelo acervo de arte moderna.
CONCLUSÃO
Encerro, com a LOWER TOWN (PARTE BAIXA) de New York City, esta série de 3 postagens
sobre NYC.
Agora, eu me junto ao time dos apaixonados por New York, New York e estou convencida
de que esta é apenas uma visita muito preliminar de reconhecimento pra poder
planejar as próximas viagens. NYC é imensa e inesgotável, mas receptiva. Uma
agradável descoberta lhe espera a cada esquina!
Na próxima postagem vou mostrar as minhas imagens
de Washington - a capital americana.
Um abraço,
Antonia Santamaria
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Cito como referências principais para as postagens de NYC,
além dos sítios citados ao longo delas, os seguintes guias e documentos: Guia de Nova York (revista da Editora
Online); Nova York a Pé traduzida da
série Insight Guides e editada pela
Editora Martins Fontes (Gosto muito desta série de guias pela indicação de
excursões temáticas e itinerários – existe para várias cidades); Frommers New York (muito útil e detalhado!);
Nova York – seu Guia Passo a Passo da
editora Publifolha traduzido da Cartoville
New York (existe para várias cidades e os mapas são precisos, bem
detalhados e em escala adequada para orientar o viajante independente). Claro
que a Wikipedia, ainda é uma das mais
úteis fontes de consulta, especialmente em inglês, pois os textos são mais
completos e sem problemas da tradução. Aprecio a Wiki pelas referências (oficiais) que indica.
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